A Bíblia foi criada pelo homem como um relato histórico de
uma época conturbada, e ela se desenvolveu através de incontáveis traduções,
acréscimos e revisões. Portanto, o que se encontra na Bíblia não são palavras
sagradas de Jesus e sim um monte de regras de valores éticos para tentar
colocar ordem em Roma. A história nunca teve uma versão definitiva do livro. É
como se a Bíblia fosse um livro mitológico repleto de lições de moral por trás
das diversas histórias encontradas nela. Porém a maioria dos fiéis toma a
Bíblia como verdade e acreditam nas histórias absurdas contidas no livro. A
verdade por trás da Bíblia, poucos sabem. E este era o objetivo da Santa Sé. Esconder a verdade dos fiéis.
Pode-se dizer que o responsável pela
criação da Bíblia foi o imperador romano, Constantino, o Grande. Constantino
foi pagão a vida inteira, batizado apenas na hora da morte. Vale lembrar que na
época de Constantino, a religião oficial de Roma era o culto de adoração ao Sol
– o culto do Sol Invictus, ou do Sol Invencível -, e o imperador
supramencionado era o sumo sacerdote.
Adoração ao Sol; Na figura, Deus Aton na parte central: o
disco solar cujos raios são braços que seguram a cruz egípcia, símbolo da vida.
Entretanto, Roma estava passando por um
momento crítico em relação à religião. Nessa época estava ocorrendo uma
revolução religiosa. Trezentos anos após a crucificação de Cristo, seus
seguidores haviam se multiplicado, resultando em uma luta entre cristãos e
pagãos. O conflito chegou ao ponto de dividir Roma ao meio, levando Constantino
a tomar uma atitude. O imperador, em 325 d.C. resolveu unificar Roma sob uma
única religião: o cristianismo. Constantino utilizou várias estratégias para
converter os pagãos adoradores do Sol em cristãos: fundindo símbolos, datas,
rituais pagãos com tradição cristã em ascensão, ele gerou uma espécie de
religião híbrida aceitável para ambas as partes. Ou seja, sincretismo.
Para cristalizar a nova tradição cristã,
Constantino criou o Concílio de Nicéia, que consistia em uma reunião ecumênica.
Durante essa reunião muitos aspectos foram debatidos e receberam votação, como
a data da Páscoa, o papel dos bispos e a administração dos sacramentos, “além,
naturalmente, da divindade de Jesus. Pois vale lembrar que
Jesus, anteriormente, era visto pelos seus discípulos como um mero profeta
mortal, não passando de apenas um homem. Jesus passou a ser
conhecido como “Filho de Deus” quando o Concílio de Nicéia propôs tal título,
ocorrendo a aprovação por votação. Ou seja, “a divindade de Jesus foi resultado
de uma votação”).
Jesus Cristo como um ser divino. Foto do teto da
Basílica do Santo Sepulcro em Jerusalém por B. Gian.
Jesus não passava de um homem que sabia a
chave para obter pensamentos pacíficos e utilizá-los para espalhar bondade e
amor, resultando em paz e equilíbrio. Para conseguir unificar novamente o
Império Romano e para lançar as bases do novo poderio do Vaticano, bastava
declarar Jesus, o homem que todos veneravam, como um homem de origem divina.
Deste modo, todos seguiriam suas palavras, até das mais absurdas, elaboradas
por Constantino e o Concílio.
Constantino, ao declarar oficialmente Jesus
como “Filho de Deus”, transformou-o em uma divindade utópica, que existia além
do alcance do mundo humano, cujo poder era incontestável. Ninguém poderia
questionar suas palavras divinas, apenas obedecê-las. Cegos pela ignorância, os
romanos passaram a seguir fielmente as palavras de Jesus elaboradas pelo
Imperador e seu Concílio.
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