Imagine acordar de madrugada com gritos
desesperados e luzes estranhas iluminando seu quarto. Você abre a janela e vê
um tumulto nas ruas, enquanto no céu, centenas de estrelas parecem despencar na
direção da Terra como bolas de fogo.
Foi mais ou menos isso que os habitantes do Hemisfério Norte do continente americano experimentaram nas noites de 12 e 13 de Novembro de 1833.
Foi mais ou menos isso que os habitantes do Hemisfério Norte do continente americano experimentaram nas noites de 12 e 13 de Novembro de 1833.
O fenômeno
astronômico conhecido como Chuva de Meteoros de Leonid ocorre
a cada 33 anos, sempre que a Terra se aproxima do rastro deixado pelo Cometa
Temple-Tuttle. A cauda do cometa é composta de partículas sólidas congeladas,
conhecidas como meteoróides, que são ejetadas a medida que ele sofre
derretimento ao se aproximar do Sol. Essas partículas viajam a grande
velocidade, quando entram na atmosfera terrestre sofrem atrito e são
visualizadas como bolas de fogo no céu noturno. A chuva de meteoros pode
progredir para as chamadas tempestades de meteoros, dependendo da intensidade
registrada.
O fenômeno causou enorme comoção naqueles que o testemunharam,
para alguns era a certeza de que o mundo estava preste a acabar em uma chuva de
fogo vindo do céu.
O fenômeno foi tão impressionante que alguns pesquisadores estimam
que mais de 100 mil partículas entrava na atmosfera em apenas uma hora,
iluminando a noite da Costa Leste dos Estados Unidos como um caleidoscópio
multicolorido.
O evento celestial já era conhecido dos astrônomos da época,
contudo sua intensidade superou todas as expectativas. Thomas Milner, um
cientista inglês que havia viajado para testemunhar o incidente registrou em
seu diário as seguintes palavras: "As
estrelas em queda ofereceram o mais esplêndido acontecimento de que se tem
notícia". Seu colega, o Professor Denison Olmsted da
Universidade de Yale também escreveu que aquele era "o mais magnífico e impressionante
acontecimento presenciado no continente americano, desde a sua
colonização" e que "era um privilégio poder admirar tão fascinante
acontecimento".
E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um
grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua
tornou-se como sangue;
E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a
figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
Apocalipse 6:12-13.
Então
estes sinais se cumpriram respectivamente com o terremoto de Lisboa, no dia 1º
de novembro de 1755; o escurecimento do Sol e a Lua em cor de sangue, em 19 de
maio de 1780; e a queda das estrelas, na noite de 13 de novembro de 1833. Mas
pelos menos três argumentos básicos têm sido usados contra tais identificações.
Senhor
também disse que haveria outros sinais tais como o escurecimento do sol e da
lua, e as estrelas do céu cairão.
E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua
não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão
abaladas. Mateus 24:29.
Esses sinais se cumpriram dia 19 de maio de
1780 e 13 de novembro de 1833 e foram amplamente divulgados pelos jornais e meios científicos. Milhões de pessoas
ficaram assustadas pensando que o fim do mundo havia chegado.
No dia 19 de maio de 1780 aconteceu um
fenômeno que assustou os moradores da Nova Inglaterra, uma região que abrange
seis Estados norte-americanos, Connecticut, Maine, Massachusetts, New
Hampshire, Rhode Island e Vermont, todos ao norte do país. As pessoas relataram
uma “Grande Escuridão”. O Sol sumiu quase de repente e o meio-dia
transformou-se em meia-noite. Tudo ficou escuro e tenebroso. Naquele dia não
houve eclipse.
Passados pouco mais de cinqüenta anos, outro
fenômeno nos céus dos Estados Unidos deixou muita gente boquiaberta. Era
madrugada de 13 de novembro de 1833. Durante horas, literalmente milhares de
“estrelas cadentes” caíram a cada minuto. Foi como se todo o céu estrelado
estivesse desabando. As testemunhas estavam principalmente da costa leste do
país até o sul da Flórida. O que houve nesses lugares? Os habitantes da Nova
Inglaterra do século XVIII eram muito religiosos e perpetuaram a idéia de um
castigo divino – até porque ninguém se arriscou a tentar explicar o que
aconteceu em maio daquele ano. Já em novembro de 1833, embora a ciência
astronômica já conhecesse o fenômeno, muitos preferiram pensar que o fato era
inexplicável.
Chuva
de meteoros Leônidas de 13 de novembro de 1833, numa gravura segundo um relato
da época.
JÁ COM RELAÇÃO À CHUVA DE ESTRELAS cadentes
de 1833, temos a ocorrência de um fenômeno natural, só que desta vez bem mais
raro. Na Astronomia ficou conhecido como “A Grande Chuva de Meteoros Leônidas
de 1833”.
Por que meteoros? Naturalmente, o termo
“estrelas cadentes” está equivocado. As estrelas são astros distantes e não
correm risco de cair sobre nós. A Terra gira em torno de uma delas, o Sol, que
é mais de um milhão de vezes maior que o nosso planeta. Se alguém tivesse de
cair decididamente não seria o Sol.
É notável que as chuvas de meteoros ocorram
aproximadamente na mesma data a cada ano. Tanto é que recebem nomes
relacionados às constelações a partir das quais os meteoros parecem surgir (um
mero efeito de perspectiva). Leônidas é uma chuva cujos meteoros são vistos
todo o mês de novembro como se partissem da constelação do Leão.
O Dia Escuro, também conhecido como Dia
Escuro da Nova Inglaterra, refere-se a um evento ocorrido no dia 19 de maio
de 1780, quando os céus da Nova Inglaterra e de partes do Canadá ficaram
demasiadamente escuros apesar de ser dia. A escuridão foi tamanha que foi
necessário usar velas durante o dia. O fenômeno não dispersou até metade da
noite seguinte.
Hoje em dia, muitos,
acreditam que o dia escuro foi o cumprimento de profecias bíblicas e
apocalípticas. Eles citam o trecho "...
Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a
sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão
abalados..." (Mateus
24:29 são sinais precedendo o retorno de Cristo).
Em apocalipse
6:12–13. “... e houve um grande terremoto. O sol ficou negro como
aniagem feita de pelos, e a lua inteira ficou como sangue. As estrelas do céu
caíram na terra, como uma figueira derrubando suas figas verdes quando é
balançada por um forte vento." Um adventista de sétimo dia, Arthur
Maxwell, até menciona este evento em sua série The
Bible Story (Vol.
10).
Outro sinal
importante dado por
Jesus, foi a pregação
do evangelho em todas as partes: “Então, disse
o Senhor: Virá
o fim.” Mateus 24:14.
“Porque surgirão falsos cristos, e falsos profetas
operando grandes sinais e prodígios para enganar,
se possível, os próprios eleitos. Portanto,
se vos disserem : Eis que ele esta no deserto!, não
saiais. Ou ei-lo no interior da casa!, não
acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até
no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do homem.” Mateus
24:24-27.
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