segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Eugenia


Eugenia é a seleção dos seres humanos com base em suas características hereditárias com objetivo de melhorar as gerações futuras.

Eugenia é um termo criado em 1883 por 
Francis Galton (1822-1911), significando "bem nascido".
Galton definiu eugenia como "o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente". O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista[1], que veio a ser parte fundamental da ideologia de "pureza racial", a qual culminou no Holocausto.

O termo "eugenia" é anterior ao termo "genética", pois este último só foi cunhado em 1908, pelo cientista William Bateson. Numa carta dirigida a Adam Sedgewick, datada de 18 de Abril de 1908, Bateson usou pela primeira vez o termo genético para descrever o estudo da variação e hereditariedade.
Desde seu surgimento até os dias atuais, diversos historiadores, filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não aptas para a reprodução.
Galton foi influenciado pela obra de seu primo Charles Darwin, A Origem das Espécies, onde aparece o conceito de seleção natural. Baseado nele, Galton propôs a seleção artificial para o aprimoramento da população humana segundo os critérios, considerados melhores à época.
Foi também Galton quem lançou as bases da genética humana e cunhou o termo eugenia para designar a melhoria de uma determinada espécie através da seleção artificial, em sua obra Inquiries into Human Faculty and Its Development (Pesquisas sobre as Faculdades Humanas e seu Desenvolvimento), de 1883. Esta obra foi largamente elogiada em matéria da revista americana "Nature", em 1870.

Eugenia Positiva: Estimulação da reprodução de genes saudáveis, que podem construir organismo superiores.
Eugenia Negativa: Impedimento da reprodução de genes que apresentem degenerescências.

[1] O nazismo desenvolveu várias teorias a respeito de raças. Afirmavam que poderiam estipular cientificamente uma hierarquia estrita entre "raças humanas"; no topo, estava a "raça nórdica", e em seguida, as "raças inferiores". Na parte inferior dessa hierarquia estavam as raças "parasíticas", ou Untermenschen ("subumanos"), os quais eram percebidos como perigosos para a sociedade.
Os mais baixos de todos na política racial da Alemanha Nazista eram os eslavos, ciganos e judeus. Ciganos e judeus eram eventualmente considerados Lebensunwertes Leben ("vida indigna de viver"). Os judeus, e posteriormente os ciganos, tornaram-se cidadãos de segunda-classe, expulsos da Alemanha Nazista antes de serem confinados em campos de concentração e depois exterminados durante o Holocausto (ver a descrição de Raul Hilberg das várias fases do Holocausto).Richard Walther Darré, Ministro da Alimentação e Agricultura do Reich entre 1933 a 1942, popularizou a expressão Blut und Boden ("Sangue e Solo"), uma das muitas expressões do glossário da ideologia nazista usadas para reforçar o racismo popular entre a população alemã.

 
 "Eugenia é a autodireção da evolução humana": logo da Segunda Conferência Internacional de Eugenia, realizada em 1921, retratando-a como uma árvore que reúne uma variedade de diferentes campos científicos.

Mesmo após a II Guerra Mundial (1939-1945), vários países europeus continuaram a praticar a eugenia de forma discreta. Suíça, Áustria, Dinamarca, Finlândia e Noruega ainda praticaram a eugenia negativa, por meio de esterilização. Na Suécia, este processo estendeu-se até a década de 1970.

Começando na década de 1980, a história e conceito de eugenismo foram amplamente discutidos como avançados conhecimentos sobre genética. Empreendimentos, como o Projeto Genoma Humano, fizeram com que a alteração efetiva da espécie humana parecesse possível novamente (como ocorreu com teoria da evolução de Darwin em 1860, juntamente com a redescoberta de leis de Mendel no início do século XX). A diferença no início do século XXI foi a atitude cautelosa da sociedade em relação ao eugenismo, que tinha se tornado um tema a ser temido e não apoiado, principalmente depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

Companhias de seguro, planos de saúde e centros de imigração estão usando descobertas científicas para detectar características genéticas. Diagnóstico pré-natal de possíveis defeitos permite a opção pelo aborto. Estima-se que entre 91% e 93% das crianças diagnosticadas com Síndrome de Down sejam abortadas. Estes temas, bem como a AIDS, têm sido discutidos com base em pressupostos eugênicos, sem que se explicite essa referência.

Nos Estados Unidos e Europa, no entanto, estas tentativas frequentemente têm sido criticadas como formas racistas de eugenismo, como as que ocorriam na década de 1930. Devido à sua associação com esterilização obrigatória e os ideais raciais do partido nazista, a palavra "eugenismo" é raramente usada pelos defensores desses programas.

A prática da eugenia é antiga. Por exemplo, Platão, em "A República", defendia o método como forma de melhorar os seres humanos por meio da permissão seletiva à vida.

Para o filósofo, a reprodução humana deveria ser controlada e monitorada pelo Estado.

Antes da Primeira Guerra Mundial, essa teoria recebia apoio irrestrito de políticos e cientistas e compôs a legislação de 30 estados norte-americanos até metade do século 20.

Os questionamentos só ocorreram ao fim da Segunda Guerra Mundial, em que os nazistas foram acusados de esterilizar 140 mil judeus compulsoriamente e matar 6 milhões nos campos de concentração.

Adição de micronutrientes a alimentos industrializados. Processo de enriquecimento nutricional de culturas, por meio do melhoramento genético, o que providencia uma solução sustentável para a desnutrição mundial. Estes alimentos podem influenciar Nos ossos, No coração, No cérebro, No sistema imunológico e outros.

Medidas para neutralizar efeitos da eugenia através da vitamina D:
Sol do meio dia 15, 3 minutos por dia, 50% do corpo sem roupa ingerir colesterol e vitamina K e A.
Tomar sol por 15, não lavar o corpo por 4 horas, para agir a vitamina D.
Lembre-se plásticos não absorve a vitamina D, devido o Quente/Frio, devida substancia no plastico;
Fígado é o protetor da vitamina D;
Alimentos tóxicos: se o fígado estiver intoxicado, não absorverá a vitamina.

Alimentos que contem vitamina D:
Atum;
Sardinha;
Folhas verdes escuras;
Ovos;
Leite;
Manteiga.
Vitamina d é lipossolúvel, pois é absorvido através da gordura.

A vitamina D se subdivide em vitamina D2, chamada de ergocalciferol, e vitamina D3 ou colecalciferol. Ambas podem ser obtidas através da alimentação, no entanto somente a D3 é sintetizada a partir da exposição solar.

Quimicamente, a estrutura dos tipos D2 e D3 é bastante semelhante, sendo diferenciada por cadeias laterais no carbono 17. A D2 apresenta uma ligação dupla a mais e um grupo metil incorporado. Na prática, a D2 tem origem vegetal e a D3 é de origem animal.

Para que serve
Nos ossos;
No coração;
No cérebro;
No sistema imunológico.

Em 1883, Francis Galton, verificando que mudanças pólos magnéticos[2] que foram definidos de diferentes maneiras. Eles são comumente entendidos como posições na superfície da Terra onde o campo geomagnético é vertical (isto é, perpendicular) ao elipsóide. Essas posições norte e sul, chamadas dip poles, não precisam ser (e não são atualmente) antipodais. Em princípio, os dippodes podem ser encontrados através da realização de um levantamento magnético para determinar onde o campo é vertical. Outras definições de pólos geomagnéticos dependem da maneira como os pólos são calculados a partir de um modelo geomagnético. Na prática, o campo geomagnético é vertical em loci de formato oval traçado diariamente, com variação considerável de um dia para o outro.
Verificando que em tempos futuros, os polos fariam mudanças que afetaria os seres humanos, e que teria que ser mudados geneticamente, de forma benéfica, mas nas mãos dos nazistas foram de forma maléficas, originando o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de "pureza racial", a qual culminou no Holocausto, na Segunda Guerra Mundial(1939/1945).

[2] Movimento de pólos magnéticos de 1590.

Os pólos magnéticos ou dip pole são calculados a partir de todos os coeficientes de Gauss usando um método iterativo. Os pólos magnéticos derivados desta forma estão geograficamente mais próximos dos pólos observados experimentalmente. Com base no atual modelo WMM, a localização do pólo norte magnético em 2015 é de 86,27 ° N e 159,18 ° W e o pólo sul magnético é de 64,26 ° S e 136,59 ° E.

As localizações dos pólos (1590-2020) estão disponíveis:
Pólo Norte:
248.169 73.923 1590.000
261.931 70.411 1831.000
175.346 86.448 2019.000
169.818 86.391 2020.000

Pólo Sul:
207.125 -77.964 1590.000
152.581 -74.337 1831.000
135.924 -64.147 2019.000
135.760 -64.114 2020.000
Bayer: é uma empresa farmacêutica e química alemã fundada em Barmen, no ano de 1863, por Friedrich Bayer e Johann Weskott.

Grandes corporações alemãs e até americanas patrocinaram o nazismo, enviaram funcionários judeus a campos de concentração e venderam a tecnologia que tornou o Holocausto possível. Tudo em nome de uma ideologia: o lucro.

A solução final tecnológica
O Holocausto não teria acontecido nos moldes em que ocorreu não fosse a International Business Machines, mais conhecida como IBM. A tradicional empresa de tecnologia organizou toda a Solução Final, o plano de extermínio total dos judeus da face da Terra. Desde o fim do século 19, a IBM dominava uma tecnologia ancestral do computador, os cartões perfurados. Esse sistema, desenvolvido para fazer censos, podia capturar qualquer tipo de informação por meio de furos feitos em colunas e fileiras de um cartão especialmente preparado. Linhas horizontais e verticais tinham significados diferentes e, com o cruzamento delas, obtinha-se a informação, que seria interpretada por uma máquina da empresa.
O equipamento foi bastante útil para o Terceiro Reich. “Com a IBM como parceira, o regime de Hitler pôde substancialmente automatizar e acelerar as seis fases dos 12 anos de Holocausto: identificar, excluir, confiscar, `guetizar, deportar e exterminar”, diz o jornalista americano Edwin Black no livro Nazi Nexus (“O nexo nazista”, inédito no Brasil).
Assim, ficou muito mais fácil para o Reich descobrir quem eram os judeus na Alemanha, onde viviam, em que trabalhavam. Confiscaram seus bens, tiraram seus empregos, jogaram-nos em guetos. Mais tarde, quando eles foram enviados para campos de concentração, a IBM coordenava todos os sistemas de trens para levá-los até lá. Já nos campos, as informações organizadas pelos programas da empresa eram usadas para os mais variados propósitos: gerenciar a mão de obra escrava, quem iria para a câmara de gás etc. O número de identificação tatuado no braço dos prisioneiros de Auschwitz nada mais era, a princípio, do que o número do cartão perfurado da IBM correspondente à pessoa. “Desde os primeiros momentos do relacionamento estratégico com a Alemanha, iniciado em 1933, o Reich tornou-se o maior consumidor internacional da IBM”, escreveu Black. Em valores atuais, o serviço prestado aos nazistas rendeu à subsidiária alemã US$ 200 milhões.
Pós-guerra – Hoje, a IBM se limita a dizer que não tem muita informação sobre a guerra e que perdeu o controle de seus negócios na Alemanha no período.

A máquina de batalha
Em fevereiro de 1933, Gustav Krupp, cabeça da Krupp, grupo alemão de aço e armamentos, foi chamado, com outros 24 dos principais industriais da Alemanha, para uma reunião com o Partido Nazista. Hitler anunciou então seus planos, entre eles investir pesadamente nas Forças Armadas alemãs. Krupp, no papel de dirigente da Associação da Indústria Alemã do Reich, espécie de Fiesp de lá, anunciou que a instituição estava alinhada com os objetivos do futuro Führer e que estaria à disposição para ajudá-lo. Ou seja, o grosso do PIB do país, a elite industrial alemã, fechou com Hitler desde o começo.
Em 1936, já governante, Hitler elaborou o Plano de Quatro Anos, cujo objetivo era fazer com que a Alemanha nazista fosse autossuficiente em matérias-primas, essencialmente combustível, borracha, fibra têxtil e metais não-ferrosos – tudo isso como medida de preparação para os planos imperialistas do país. O desenvolvimento de produtos sintéticos foi acelerado, apesar dos altos custos. A produção de aço, por exemplo, subiu de 74 mil toneladas em 1933 para 477 mil em 1938.
“Quando Hitler subiu ao poder, os industriais não falavam uma língua só”, diz Jonathan Wiesen. “Mas a maioria estava feliz de apoiar nazistas em vez de comunistas, e de dar suporte a um movimento político que prometia limitar, senão esmagar, o crescente poder dos trabalhadores organizados. Gustav Krupp foi um que se tornou apoiador do regime.” Mesmo depois que ele sofreu um derrame e deixou o poder da empresa, em 1941, a Krupp continuou com o governo. Alfried, sucessor de Gustav, deu continuidade ao papel de principal fornecedor de armas e tanques da Alemanha. Durante a guerra, a indústria expandiu suas fábricas para todos os países ocupados, como siderúrgicas na Áustria e montadora de tratores na França. Como grande parte das empresas da época, a Krupp usou mão de obra forçada, com prisioneiros de guerra e de campos de concentração, e também civis dos locais ocupados. Acredita-se que o número de escravos tenha chegado a 100 mil.
Outra grande joia da indústria alemã a usar e abusar da mão de obra escrava foi a Siemens. Ela operava um subcampo em Auschwitz e um em Ravensbrück, na Alemanha, de onde retirou centenas de milhares de operários. Eles fabricaram telefones, telégrafos e rádios para a comunicação militar durante a guerra, componentes elétricos para motores de aviões, equipamentos para geração de energia, estradas de ferro e munições. A empresa ainda foi acusada de ter construído as câmaras de gás nas quais morreram milhões de judeus, mas isso nunca foi comprovado. Já o uso de mão de obra escrava era público e notório.
Pós-guerra – No Tribunal de Nuremberg, 12 pessoas foram condenadas, inclusive Alfried Krupp. Em 1999, a empresa se fundiu a outra grande siderúrgica alemã, formando a ThyssenKrupp. Na década passada, a Siemens começou a pagar indenizações às famílias de seus operários escravizados.

O alimento da guerra
Os negócios do alemão Max Keith viviam tempos difíceis com o início da Segunda Guerra. A empresa que dirigia, filial alemã da Coca-Cola, estava isolada da matriz, em Atlanta, EUA. E do resto do mundo também. A bebida tinha conquistado os alemães nas décadas anteriores, a ponto do país ter se tornado o maior mercado da empresa fora dos EUA. Mas, com a guerra, a Coca-Cola da Alemanha não conseguia importar os ingredientes necessários para produzi-la. Foi então que Keith teve uma ideia: fabricar um refrigerante com o que tivesse a mão. Nascia assim a Fanta (Fanta foi criada na Alemanha nazista).
A fábrica usou o que tinha de disponível, como soro da proteína do leite, subproduto da fabricação de queijo, e fibra de maçã, que vinha da fabricação da cidra. E o principal, as frutas mais fáceis de conseguir: laranja e uva. Keith foi reconhecido e passou a comandar também as filiais da Coca-Cola nos países ocupados pela Alemanha. Convidado a se filiar ao Partido Nazista, ele recusou. Mas enquanto nos EUA a Coca forjava a imagem de ícone americano e parceira inseparável dos jovens do front, sua subsidiária alemã usava mão de obra escrava, especialmente nos últimos anos da guerra.
Além de Coca, os nazistas gostavam bastante dos chocolates da Nestlé. A empresa suíça obteve lucros monumentais em contratos com os alemães. E, mais uma vez, com milhares de escravos em suas linhas de produção. Segundo um relatório elaborado pelo historiador suíço Jean François Bergier, a Nestlé não só usou mão de obra forçada em sua subsidiária alemã como a matriz estava a par de tudo. “Como regra, as empresas não se importavam com a situação. Desde que a produção fosse mantida, elas não pensavam em intervir na política de gerenciamento de suas subsidiárias”, afirma o estudo.
Recentemente, outra indústria do ramo alimentício teve seu envolvimento com o nazismo vindo à tona – por vontade própria. A Dr. Oetker, aquela de bolos, sobremesas e chás, encomendou no ano passado um estudo sobre sua história durante o regime nazista. O patriarca, Rudolf-August Oetker, tinha as mãos sujas e era contra a investigação. Mas seu filho August decidiu que o trabalho deveria ser feito.
A pesquisa descobriu que, como muitos industriais da época, o diretor-executivo da companhia, Richard Kaselowsky, filiou-se ao Partido Nazista e doou grandes quantias a Heinrich Himmler, líder da SS (a tropa pessoal de Hitler). Rudolf-August Oetker, seu enteado e sucessor, manteve a proximidade. Em 1941, chegou a se alistar como voluntário da Waffen-SS, responsável pela vigilância dos campos de concentração. Além disso, a empresa também usou mão de obra forçada.
A Dr. Oetker é o mais novo nome em uma lista de empresas que pesquisam o passado que as condena. Esse movimento não é novo. “Desde 1970, uma boa parte das instituições e indivíduos alemães tentam encarar seu passado nazista”, diz Martin A. Ruehl, professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e especialista em história intelectual da Alemanha moderna. “Em alguns casos, isso aconteceu em resposta a pressões externas, como nos julgamentos conduzidos nos EUA. Em outros, não houve essa indução.” Para ele, essas empresas sentiram necessidade de encarar a própria colaboração para não serem vistas como silenciosas ou complacentes.
Pós-guerra – A Nestlé admitiu o envolvimento e pagou US$ 14,5 milhões para um fundo das vítimas de trabalho escravo. A Coca-Cola pediu desculpas publicamente.

Os Motores do Terceiro Reich
Várias montadoras se envolveram até o pescoço com os crimes nazistas. A BMW usou cerca de 30 mil trabalhadores forçados em sua fábrica durante a guerra. Além de veículos terrestres, prisioneiros de países ocupados e de campos de concentração eram a mão de obra para a produção de motores também para a Luftwaffe, a Força Aérea nazista. A Daimler-Benz, dona da Mercedes-Benz, também fez caminhões e motores de avião. Por volta de 1941, toda a produção dela era voltada para fins militares. Em 1944, cerca de metade dos 63.610 trabalhadores eram prisioneiros ou civis de países invadidos obrigados a trabalhar.
Como vimos no começo da reportagem, não foram só montadoras alemãs que negociaram com os nazistas. James D. Mooney caiu nas graças de Hitler, mas quem decidiu toda a operação da General Motors com o governo nazista foi o presidente da empresa, Alfred P. Sloan. A guerra foi um grande negócio para a GM. Mas, diferentemente da maioria dos colaboradores de Hitler, que tinham no lucro sua maior – senão única – motivação, o presidente da GM tinha razões políticas. “Sloan desprezava o emergente estilo de vida americano trabalhado pelo presidente Franklin Roosevelt. Ele admirava a força, determinação irreprimível e a magnitude da visão de Hitler”, afirma Edwin Black.
Figura central da racista American Liberty League, Sloan cooperou em todos os aspectos com os nazistas, dando dinheiro para atividades do partido e demitindo todos seus funcionários judeus. Das fábricas da Opel saíram motores de avião para a Luftwaffe, detonadores de minas terrestres e torpedos. O volume de vendas para o Exército era 40% maior que para civis. Em 1937, quase 17% dos caminhões produzidos pela Opel eram comercializados diretamente com os militares nazistas. No ano seguinte, o número saltou para 29%.
Hitler via na indústria automobilística um parceiro-chave. Ao estimular a criação de um carro do povo (ou volkswagen, em alemão), ele ganhou uma arma política formidável, e um símbolo do boom econômico do governo: o Fusca. Criado pelo engenheiro Ferdinand Porsche, o carro que se tornaria o mais vendido da história foi um sucesso antes e durante a guerra, já que seu sistema de refrigeração a ar permitia atravessar até desertos. A fábrica do carro, que também tinha mão de obra escrava, foi bombardeada, tomada pelos ingleses, devolvida aos alemães depois da guerra e enfim privatizada para se tornar a Volkswagen de hoje.
Hitler foi influenciado pelo Ford T, carro americano muito barato que fez de Henry Ford gênio industrial e um dos homens mais ricos dos EUA. Os dois tinham muito em comum. Antissemita, Ford comprou um jornal para divulgar suas ideias, inspiradas por uma teoria da conspiração recorrente que diz que os judeus têm um plano de dominação do mundo, manipulando imprensa, governos e economias. Os textos viraram um livro, O Judeu Internacional, traduzido em várias línguas. Na Alemanha, onde Ford era venerado como empresário, O Judeu Internacional foi um sucesso ao ser lançado, em 1921. A obra virou uma bíblia dos antissemitas alemães, entre eles Hitler. Na primeira edição de Minha Luta, seu livro-manifesto, há a dedicatória: “Apenas um grande homem, Ford.” A devoção ao americano seria depois expressada em uma foto emoldurada em seu escritório.
Empresário visionário e antissemita? Nada melhor para ganhar a admiração de Hitler. Com isso, a Ford explorou o rico mercado alemão, montando inclusive fábricas de veículos militares no país – antes mesmo do início da guerra. Com isso, a Ford da Alemanha mais que dobrou de tamanho entre 1939 e 1945.
Não importava, para os alemães, que a empresa fosse americana. De acordo com Charles Higham, autor de Trading with the Enemy (“Comercializando com o inimigo”, inédito no Brasil), empresários dos EUA continuaram de conluio com o governo alemão mesmo depois da entrada do país no conflito, em dezembro de 1941. Na mesma semana em que declararam guerra, os EUA proibiram qualquer negócio com os inimigos. Mas um decreto presidencial permitia algumas exceções, especialmente quando tinha muito dinheiro envolvido. A Standard Oil, de Nova Jersey, transportava o combustível para a Alemanha através da neutra Suíça, e os caminhões da Ford eram fabricados na França (que estava sob domínio nazista) com autorização da matriz, por exemplo.
De seu lado, o governo alemão prometeu que, se saísse vitorioso, as propriedades de alguns empresários americanos não seriam afetadas. “Qualquer que fosse o vencedor, os poderes que faziam o país funcionar não seriam prejudicados”, escreve Higham. Dessa forma, os investimentos das subsidiárias de empresas americanas na Alemanha chegaram a US$ 475 milhões na época – dentre eles, US$ 35 milhões da GM e US$ 17,5 milhões da Ford, que fabricou cerca de um terço dos caminhões nazistas.
Pós-guerra – GM e Ford contrataram historiadores para investigar a época. A Ford abriu os arquivos, e um livro sobre o passado da GM foi publicado. Em 2007, um documentário sobre a família Quandt, dona da BMW, escancarou sua relação com o nazismo. A empresa reconheceu isso quatro anos depois. A Daimler admitiu o envolvimento, pediu perdão pela escravidão e se propôs a pagar indenizações às famílias das vítimas.

Cultura nazista
Coco Chanel revolucionou a moda e virou sinônimo de sofisticação e elegância. Mas, para o serviço de inteligência alemão, a estilista era só um número: F-7124. Entre 1940 e 1944, ela foi agente nazista durante a ocupação alemã na França. A história foi revelada pelo jornalista americano Hal Vaughan no livro Dormindo com o Inimigo – A Guerra Secreta de Coco Chanel, lançado no Brasil em 2011.
A ligação de Chanel com os alemães começou após a ocupação de Paris, quando ela teve um caso com um espião da Alemanha, o barão Hans Günter Dinklage. A função dela era mediar negociações entre os alemães e pessoas de seu círculo social – que, como é de se esperar, era cheio de gente importante. Ela colocou os alemães em contato com o duque de Westminster, então o sujeito mais rico da Europa, e o primeiro-ministro britânico, Winston Churchill. Tudo em troca da libertação de seu sobrinho André Palasse, prisioneiro dos nazistas. Ou seja, o serviço de agente até tinha um objetivo nobre. Mas o resto, não. Chanel tentou, sem sucesso, se livrar de seus sócios judeus, que investiram nela no começo da carreira.
Outro ícone da moda marcado pelo nazismo foi Hugo Boss. Dono de uma fábrica de roupas, ele recebeu uma encomenda de camisas marrons para o então pouco conhecido Partido Nacional-Socialista. Mais tarde, a agremiação encomendou a produção de seus uniformes. Finalmente, em 1931, Boss virou o membro 508.889 do Partido Nazista. Graças à ligação, ele passou a fazer roupas também para a Juventude Hitlerista e o Exército. Seus lucros subiram de 200 mil para 1 milhão de marcos.
Durante a guerra, Boss usou 140 escravos, que trabalhavam sob condições desumanas, em barracões imundos e com pouca comida. Um dos casos mais chocantes foi o de uma empregada polonesa, Josefa Gisterek. Ela fugiu, foi capturada e mandada para Auschwitz. Boss usou suas conexões para encontrá-la e levá-la de volta à fábrica. Não se sabe sua real motivação, mas, ao chegar à confecção, o capataz a fez trabalhar tanto que ela teve um colapso e se matou, colocando a cabeça em um forno a gás. Boss pagou todas as despesas do funeral.
Pós-guerra – A Chanel diz que o papel de Coco deve ser mais estudado e não admite que ela era antissemita, pois inclusive tinha amigos judeus. A Hugo Boss pediu desculpas formais.

Cineclube do Führer
Toda noite, antes de dormir, Hitler assistia a um filme. No jantar, pegava um de uma lista e levava seus convidados a um cinema privativo na Chancelaria do Reich, em Berlim. Quando seus funcionários alertaram que logo não haveria mais filmes alemães inéditos, ele decidiu ver longas americanos. Suas opiniões eram sempre anotadas. É assim que sabemos, por exemplo, que ele achou Tarzan ruim e que era fã de Mickey e de O Gordo e O Magro. Mas o mais importante dessa paixão por cinema foi a lição política que Hitler teve: filmes são capazes de convencer as pessoas e moldar suas opiniões.
Essas revelações estão em The Collaboration: Hollywoods Pact With Hitler (“A colaboração: o pacto de Hollywood com Hitler”, inédito no Brasil), lançado no ano passado. No livro, o jornalista australiano Ben Urwand conta sobre a relação de Hitler com os estúdios de cinema americanos. E afirma que Hollywood, pensando em não perder o grande mercado alemão, submeteu-se não apenas à censura nazista, mas também colaborou com a propaganda do regime.
Nos anos 30, para se aproximar de Hitler, Paramount, Columbia e outros estúdios demitiram funcionários judeus. A Fox alterou cenas em que oficiais alemães foram retratados de um jeito que desagradou Hitler em O Lanceiro Espião (1937). A Warner retirou a palavra “judeu” dos diálogos do filme A Vida de Émile Zola (1937). Jack Warner, chefão da casa do Pernalonga, foi o primeiro a convidar oficiais nazistas para Los Angeles, para que eles palpitassem nos cortes que queriam nos filmes. Em 1945, Warner teria ido a um passeio no iate de Hitler, no qual teria discutido oportunidades de negócio no pós-guerra.
A MGM também pegou pesado. O lucro de empresas estrangeiras era proibido de sair da Alemanha. Então esse dinheiro ficava com as subsidiárias, sem chegar às matrizes em outros países. Quem não tinha uma filial e quisesse fazer negócio lá precisava usar seus representantes para dar um jeito, às vezes com certa malandragem nazi. Em 1938, a MGM seguiu uma recomendação dos nazistas e investiu em armamentos para a Alemanha, segundo o historiador americano Tom Doherty, estudioso do envolvimento dos estúdios com o nazismo. Para completar, Joseph Goebbels, o poderoso ministro da Propaganda alemão, teria pedido a Frits Strengholt, chefe da MGM no país, que se divorciasse de sua mulher judia. Ele atendeu o pedido e, segundo Urwand, há evidências de que a ex-esposa foi para um campo de concentração.
O mais espantoso é que não só as esposas, mas muitos dos próprios dirigentes dos estúdios eram judeus. “Assim como outras empresas americanas, os estúdios colocaram os lucros acima dos princípios”, afirma Urwand. “Mas Hollywood não era uma distribuidora de mercadorias, era uma fornecedora de ideias e cultura. Eles tinham a chance de mostrar ao mundo o que estava acontecendo. E aqui o termo `colaboração¿ adquire seu significado mais completo.” Jonathan Wiesen lembra que toda empresa sabia que o que se passava era uma guerra racial. “Esperamos que elas tivessem dito `não¿ para trabalhar para a guerra? Provavelmente sim, apesar de eu não conseguir imaginar isso acontecendo.” Tudo o que se sucedeu foi possível, em boa parte, graças aos esforços financeiros de quem via a guerra como um grande negócio, nos dois lados do Atlântico. E o que mais instiga os especialistas é que provavelmente há dados ocultos. E que, possivelmente, ainda existam muitos arranha-céus imponentes com uma velha suástica escondida em seus arquivos.
Pós-guerra – As denúncias são recentes e nenhum estúdio se manifestou publicamente a respeito.

Bayer, Basf e o gás usado em campos de concentração
 [3]Executivos da I.G. Farben foram julgados em Nuremberg em 1947 Imagem: Reprodução

Em 1925, as gigantes químicas Bayer e Basf se fundiram com outras quatro empresas, formando a I.G. Farbenindustrie.
A I.G. Farben também usou trabalho forçado em suas fábricas alemãs durante o regime nazista, incluindo cerca de 4.500 pessoas vindas de campos de concentração, de acordo com o livro "The Bayer Story. Milestones 1863-1988", sobre a história da Bayer. Escrita pelo jornalista Erik Verg, a obra foi encomendada pela própria Bayer.
Em 1940, a I.G. Farben recebeu ordens para construir uma fábrica de borracha e combustível próxima ao campo de concentração de Auschwitz.
Segundo a Conferência sobre Reivindicações Materiais Judaicas Contra a Alemanha, cerca de 38 mil prisioneiros, a maioria judeus, foram forçados a trabalhar na construção do local entre 1941 e 1945. Quando não conseguiam mais trabalhar, eram executados no campo de concentração. Calcula-se que mais de 30 mil morreram.
Nas unidades da I.G. Farben que pertenciam à Basf antes da fusão, não houve uso de trabalho de prisioneiros de campos de concentração, segundo a própria Basf, apenas de "trabalhadores civis de toda a Europa e prisioneiros de guerra, quando os trabalhadores alemães foram convocados para o serviço militar."
Após a guerra, executivos da companhia foram julgados por crimes praticados durante o regime nazista, incluindo o uso de trabalho forçado.
Entre as acusações, estava a de que a I.G. Farben teria fornecido o inseticida Zyklon B para os campos de concentração, onde o gás tóxico seria usado para exterminar prisioneiros.
Eles, porém, foram inocentados dessa acusação, de acordo com a obra de Verg, porque o veneno seria produzido pela empresa de inseticidas Degesch. A I.G. Farben tinha participação na Degesch, mas não tinha poder de influência na administração da empresa, segundo o livro.
Após a guerra, a I.G. foi dividida em 12 companhias, incluindo a Bayer e a Basf.
A Basf que uma das ações de reparação àquele período foi ajudar a organização "Lembrança, Responsabilidade e Futuro", contribuindo com dinheiro para indenizar trabalhadores forçados durante o nazismo.
A Bayer, que também colaborou com a entidade, não fez comentários adicionais sobre sua atuação nos anos nazistas.
Durante o Holocausto, uma empresa alemã chamad IG Farben fabricava o gás Zyklon B usado nas câmaras de gás nazistas. Eles também financiaram e ajudaram as "experiências" de Josef Mengele em prisioneiros de campo de concentração. IG Farben foi a empresa que teve os maiores lucros com os nazistas.
Depois da guerra a empresa "quebrou" e reabriu com o nome de BAYER (Friedrich Bayer, o mesmo fundador da IG Farben). A Aspirina foi criada por um empregado da BAYER, Arthur Eichengrun. Mas Eichengrun era judeu e Bayer não quis admitir que um judeu havia criado um produto que mantinha sua empresa. Assim, até hoje, Bayer oficialmente deu os créditos a Felix Hoffman, um homem ariano, pela criação da Aspirina.
O eugenista de maior proeminência no Brasil foi o médico e escritor paulista Renato Kehl (1889-1974), que foi diretor da Indústria Química e Farmacêutica Bayer do Brasil. Entre 1917 e 1940, ele assumiu a propaganda eugênica como missão política e intelectual, o que lhe rendeu o título de ‘pai da eugenia no Brasil’.

Você sabia que os donos das indústrias químicas, para criação dos remédios e vacinas, trabalhavam para Hitler, testando e criando armas biológicas.
E hoje estes eugenistas trabalhava para diminuir a população.

O Deutsche Bank confiscou bens de judeus no mesmo período e vendeu ouro de vítimas do Holocausto.
Muitas dessas empresas financiaram estudos para revelar fatos obscuros do próprio passado e pagaram compensações a vítimas do Holocausto por meio da "Erinnerung, Verantwortung, Zukunft" (Lembrança, Responsabilidade e Futuro), fundação criada no final dos anos 1990 por empresas alemãs e o governo do país com o objetivo de indenizar escravos, trabalhadores forçados e outras vítimas do nazismo.

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Resumo:
Francis Galton(1822-1911) nascido em Birmingham na Inglaterra, aprendeu medicina, mas interessou-se pela matemática, foi antropólogo, criou o termo eugenia passa a ser cunhado apenas em 1883 na obra Inquiries into Human Faculty and Its Development. As conclusões de Galton sobre a hereditariedade e os chamados "bem nascidos" devem ser observadas pelo conhecimento científico no século XIX. Por isso, os estudos que tratam de Galton e a eugenia procuraram diferenciar aquilo que é proposto pelo cientista inglês em sua época e as diferentes formas políticas e sociais de como a noção de "eugenia" foi interpretada em lugares distintos.
O conceito de "eugenia" que seria a melhora de uma determinada espécie através da seleção artificial. O primeiro livro importante para o pensamento de Galton foi Hereditary Genius (1869). A sua tese afirmava que um homem notável teria filhos notáveis.

Galton acreditava que a "raça" humana poderia ser melhorada caso fossem evitados "cruzamentos indesejáveis" o que acompanhava o sentido racista da eminente burguesia europeia da época. Isto porque se aproveitava das condições desumanas em países explorados por países europeus onde fez suas viagens para comparar as capacidades de um burguês com um camponês analfabeto levando ao pensamento orgulhoso e odioso que promoveu a eugenia que persiste até hoje em segregar pessoas em fundamentos racistas. O desenvolvimentos de testes de inteligência para selecionar homens e mulheres brilhantes, destinados à reprodução seletiva são obras de Francis Galton em caráter de promover estes ideais para reafirmar o senso de superioridade eurocêntrico e como propaganda deturpar as possibilidades de enfraquecimento da comunidade branca europeia contra imigrantes. Esta ideologia teve papel fundamental na formação do Fascismo e nazismo como paralelos do ultranacionalismo e afins.

Galton, verificando que mudanças pólos magnéticos[2], que teve inicio em 1590, mas em 1831, James Clark Ross localizou o norte da pole posição no norte do Canadá, Galton acreditava que a "raça" humana poderia ser melhorada de uma determinada espécie através da seleção artificial.

Verificando que em tempos futuros, os polos fariam mudanças que afetaria os seres humanos, e que teria que ser mudados geneticamente, de forma benéfica, mas nas mãos dos nazistas foram de forma maléficas, originando o surgimento da eugenia nazista ou eugenia negativa, que veio a ser parte fundamental da ideologia de "pureza racial", a qual culminou no Holocausto, na Segunda Guerra Mundial(1939/1945).

O Holocausto não teria acontecido nos moldes em que ocorreu não fosse a International Business Machines, mais conhecida como IBM.
A Farben teria fornecido o inseticida Zyklon B para os campos de concentração, onde o gás tóxico seria usado para exterminar prisioneiros.

[3]indivíduo que é especialista em ou estudioso de antropologia; antropologista.
Antropologia é a ciência que tem como objeto o estudo sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões.